A operadora foi condenada por supostamente plagiar a concorrente TIM e a Nestlé por induzir o consumidor ao erro.
Na última semana, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) se reuniu para julgar 15 processos. Entre os casos que geraram punições estão a operadora Vivo e a Nestlé.
A empresa de alimentos foi condenada por induzir o consumidor ao erro nas embalagens do achocolatado Nescau Light. O rótulo informa que o produto teria “30% menos calorias”, entretanto a comparação que permite dizer que há 30% menos calorias faz uma comparação entre a porção de 20 gramas de Nescau normal e de 10 gramas de Nescau Light. Seguindo a lógica, quando comparadas as duas porções, o percentual anunciado seria mais baixo.
De acordo com a Nestlé, a informação da embalagem está correta, porque o produto é mais concentrado e 10g da versão light seria responsável pelo mesmo sabor dos 20g.
Já a operadora Vivo foi punida sob a acusação de plagiar o conceito criativo de uma campanha da TIM veiculada em abril de 2012. Intitulada de “TIM Intelligence", os anúncios traziam uma cabeça cortada e dividida em escaninhos, onde estavam organizados vários produtos da empresa. No da Vivo, a cabeça foi substituída por um boneco com imagens de uma escritório.
O Conar alegou que embora todo o resto da campanha seja diferente, houve plágio pelo conceito repetido.
A Vivo, no entanto, divulgou uma nota se defendendo da acusação e poderá recorrer da decisão do Conar.
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