Com as melhorias do filtro de spans dos e-mails, os spans estão migrando para as redes sociais, onde as chances de serem descobertos são menores. De acordo com o relatório de pesquisa da Nexgate (2013 State of Social Media Spam) sobre a situação do spam nas redes sociais, a cada 200 posts feitos em redes sociais, pelo menos um é spam.
O estudo analisou 60 milhões de pedaços do conteúdo do Facebook, Twitter, Google+, YouTube e Linkedln durante dois anos, de 2011 a 2013, e parece ter confirmado o que a pesquisa independente do grupo italiano liderado por Andrea Stroppa, Carlo De Micheli, e Danny Di Stefano, havia apontado em agosto. Spans vêm se tornando negócios promissores.
“Assim como mídias anteriores, a exemplo do e-mail, social spam está se tornando um serviço real para spammers. Você pode perceber isso no aumento da sofisticação e na diversificação dos mecanismos de distribuição de spam, e não apenas no crescimento de seu volume”, declarou Devin Redmond, CEO da Nexgate. “O fato é que spam representa um negógio de $200 milhões de dólares só no Facebook, distribuído por várias ferramentas e em diversas redes de spam; uma prova de que isso é uma parte real e crescente do mundo das mídias sociais."
A maior força do social spam talvez seja seu alcance. Enquanto o spam nos e-mails é entregue a uma pessoa por vez, um spammy post em uma rede social tem o potencial de atingir milhares (ou até milhões) de pessoas, e ainda é mais difícil de ser detectado. De acordo com a pesquisa, apenas 15% de todos os social spams têm um link que pode ocasionar o fim de seu disfarce.
Além disso, os criadores dos spams possuem inúmeras maneiras de disseminá-los nas redes sociais. Do clássico link url comprimido com botões “click aqui”, “free” ou “wow”, que direcionam a sites falsos, a aplicativos que prometem recursos especiais como revelar o número de vizualizações da sua página no Facebook.
O estudo também revela que é no Facebook e no YouTube onde mais se encontram spams. Na verdade, a relação do spam com esses sites comparada às das outras redes sociais analisadas é de 100 para 1.
Como o Mashable reportou anteriomente, spam representa 70% dos e-mails eviados. Embora o Facebook tenha declarado em 2012 que apenas 4% dos seus posts seriam spam, é nele, sobretudo, que é encontrado o maior número de ameaças virtuais. Mas o estudo sugere que enquanto spam talvez seja um problema limitado nas redes sociais, pose ser apenas questão de tempo para que isso piore.
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